Todos temos algo que queremos mudar.
Pode ser que você queira comer um pouco menos, exercitar-se um pouco mais. Comer menos doces, comer mais saladas. Ver mais amigos ou usar menos as redes sociais. Estudar mais, trabalhar menos.
Algumas dessas atividades são opcionais, outras não. Pode ser que sua situação não lhe permita trabalhar menos horas, ou você se sinta refém de sua relação com seus amigos ou com as redes sociais.
Mas… por que será que algumas pessoas conseguem aquilo que nos parece impossível?
Como uma nota de esclarecimento (algo que já falei em outras oportunidades, mas que é sempre bom reforçar), não tenho todas as respostas. Parte do que compartilho aqui é, sim, fruto de pesquisas (minhas ou de terceiros) e baseado em evidências sólidas. Mas uma parte é de minhas próprias descobertas, para ajudar você a fazer as suas.
Essa é uma dessas questões.
Algum tempo atrás, escrevi um artigo sobre o Scott Adams, criador do Dilbert. O artigo tratava de seu último livro – How to Fail at Almost Everything and Still Win Big: Kind of the Story of My Life (sem versão em português ainda – mas uma excepcional leitura, se você lê em inglês). Embora ele seja um pouco arrogante, o livro é bastante sincero e traz alguns insights importantes. Leia o artigo, vale a pena.
Adams, como dito no artigo, não acredita em objetivos. Estabelecer objetivos, para o autor, é uma perda de tempo. Em vez disso, ele cria Sistemas.
Veja um exemplo simples para ilustrar. Digamos que eu queira perder peso.
Como bem sabemos (basta provavelmente olhar para nossas vidas), simplesmente querer algo não traz resultados concretos.
Mas daí surgem os antigos gurus da produtividade com os famosos dizeres “Você precisa estabelecer objetivos claros para sua vida”.
E, como se isso fosse suficiente, seguimos cegos, surdos e mudos atrás dos objetivos… que nunca chegam.
E se você já começou uma dieta que acabou na terça-feira ou se propôs a estudar e isso logo fracassou, sabe do que estou falando.
Mas… então quer dizer que não temos uma chance, nenhuma chance de fazer isso acontecer?
Pelo contrário. Temos os sistemas.
Recentemente, comecei a discutir com minha esposa (Gabriela, que escreveu o artigo a Segunda-Feira que mudou minha vida, uma boa reflexão sobre o ano que se aproxima do final) todas as atividades que você precisa manter ao estudar.
Só para ter uma ideia, uma sessão de estudos completa envolve (ideia que desenvolvo no livro do Ciclo EARA):
- Selecionar seus materiais para estudos;
- Registrar suas sessões;
- Começar o estudo por uma breve revisão;
- Estudar, sempre mexendo as mãos;
- Criar mapas mentais ou resumos rupestres (que vemos no curso sobre o Ciclo EARA);
- Atualizar sua revisão;
- Adaptar seus estudos, aproveitando os mecanismos de revisão para atualizar seus conhecimentos e desenvolver-se;
- Resolver questões anteriores, gravando uma parte para resolução posterior;
- Etc, etc, etc…
Ela me disse “Mas é impossível lembrar disso tudo”.
Sim, é – desde que você queira descorar uma sequência de passos estanques, o que não é exatamente o que estamos falando aqui. Por isso, começamos aos poucos. E por isso temos sistemas.
Sistemas envolvem relações entre elementos e atividades. Os sistemas deflagram sequências de atividades e nos ajudam a lembrar. Sistemas pessoais usam um mecanismo chamado “Chunking” (se alguém tiver uma boa tradução para o português, agradeço), que se trata de reunir atividades em grupos. Esses grupos são mais fáceis de lembrar e quando colocados em funcionamento conjunto se tornam um sistema.
O sistema de chunking permite que eu crie sequências de passos. Exemplo:
Imediatamente antes de começar os estudos, começo a registrar meu tempo. Estudo. Leio, crio resumos e mapas. Registro os mapas. Paro meu tempo. Registro a duração de minha sessão.
Depois de um certo tempo, essas atividades passam a ser uma só em termos de raciocínio. Acabamos de criar um “agrupamento” mental, que nos permite lembrar de um procedimento sem pensar em todas as suas etapas separadamente.
Então, a fase dos estudos pode envolver planejamento, seleção de materiais, registro das sessões de estudos, definição de sua duração, etc. A fase da aplicação pode envolver seleção e triagem de questões, registro para resolução posterior, utilização da metodologia patrola-semáforo-cientista, e assim por diante (que é exatamente a metodologia que sugeri no livro do Ciclo EARA).
Mas esses sistemas, para que sejam implementados, exigem um trabalho anterior. E esse trabalho nem sempre é respeitado.
Se crio um curso com duração de 1 dia e 200 páginas de informação e digo “Pronto. Passe em concursos”, ele vai concorrer ao prêmio de pior curso do mundo. Mas se começamos discutindo as razões para fazer, depois seus bloqueios internos, passando pelas técnicas, estratégias e abordagens que usamos, todo esse processo começa a formar, dentro de você, um sistema de estudos.
O problema (e aí é que está o perigo) é que um sistema, para ser implementado, precisa de ação.
Oras, isso é um conceito simples de absorver. Imagine que você se dedica a participar de um curso – qualquer que seja. Digamos que seja de dobraduras ornamentais de papel (vulgo origami).
Você participa do curso, ouve o professor, tem um milhão de boas ideias, o professor é super didático, o ambiente é apoiador. Você sai de lá com seu projeto de conclusão de curso pronto: um elefantinho (porque, como o Fernando, você é fã do Evernote).
Você chora, abraça o professor no final das aulas, diz que nunca vai esquecê-lo, que essa foi uma experiência incrível.
Um mês depois do término do curso, você não lembra nem de que lado da folha começa a dobrar.
Já aconteceu com você?
MAS… (e esse é um GRANDE mas…) se em cada dia que você tivesse acordado, você visse o seguinte item em sua lista de atividades do dia:
( ) Fazer origami durante 5 minutos.
“Mas Fernando, eu não tenho uma lista de atividades do dia”, você pode me dizer.
Ok. Entramos em um ponto importante.
Não vou, neste momento, entrar na importância de anotar suas tarefas. Embora venha a tratar disso no futuro, o que você precisa saber é:
Anotar suas tarefas é fundamental.
Mas não quero que você anote por anotar. Quero que você mude sua vida.
Por isso, em vez de tarefas, nós vamos tratar de micrometas.
Entrei em contato com esse conceito, pela primeira vez, com o livro do Jeff Olson – The Slight Edge: Turning Simple Disciplines into Massive Success and Happiness (English Edition) (certamente minha melhor leitura de 2013).
O livro é fenomenal por inúmeras razões, mas um dos insights foi este: se todos os dias você der um passo, por menor que seja, em direção aos seus objetivos, daqui a pouco tempo você terá andado uma enorme distância.
E ele dá essa sugestão: todos os dias ao acordar (ou no dia anterior, antes de dormir – eu normalmente faço pela manhã) escreva três micrometas – atividades que você precisa fazer no seu dia para chegar mais perto de seus objetivos.
Como de costume, quanto mais precisos formos, melhor será.
São micrometas ruins:
- Estudar;
- Comer bem;
- Malhar;
Elas são ruins porque não têm especificidade e não dizem o que você deve fazer (embora possam dar essa impressão à primeira vista).
Micrometas excelentes são aquelas que não deixam dúvidas, são pequenas, realizáveis e extremamente possíveis – e nos levam na direção que queremos seguir.
São exemplos de boas micrometas de acordo com o exemplo anterior:
- Estudar 10 minutos de Direito Constitucional – Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino – Direitos e Garantias Fundamentais;
- Comer o normal no almoço e adicionar alface e tomate (repare que não falei “salada”, que seria vago e dificultaria sua realização);
- Caminhar 10 minutos à noite logo após chegar do trabalho.
Essas MM (micrometas) devem ser pequenas, realizáveis, principalmente se fizerem parte de um comportamento que não está instalado em sua rotina.
Nosso corpo e nossa mente foram criados e nutridos em um ambiente de pura preguiça. Se pudermos optar por uma saída mais fácil, vamos optar por uma saída mais fácil.
Em alguns momentos, precisamos nos superar, nos esforçar. Mas o esforço inicial tem intensidade limitada, já que, como um músculo, a força de vontade muito utilizada vai “se cansando” ao longo do dia (embora, com o tempo, tenda a aumentar e a se fortalecer).
Portanto, é necessário que esses passos sejam pequenos, de forma que seja tão fácil fazer quanto não fazer (outro conceito do livro Slight Edge).
Oras, qualquer pessoa tem condições de estudar 5 minutos, ou de comer uma rodela de tomate e uma folha de alface ou caminhar durante 10 minutos.
Mas se estabeleço um objetivo gigantesco, como emagrecer 20kg nos próximos 2 meses, a probabilidade de desistir no meio do caminho sobe. E muito.
Mas muitas pessoas se enganam, dizendo “Isso não é suficiente. Comer uma rodela de tomate não vai me fazer emagrecer”.
De fato, não vai. Mas isso é só o primeiro passo. E nós temos essa tendência de ignorar as pequenas mudanças e o impacto que isso causa em nossas vidas no longo prazo.
É como juros compostos. Existe uma famosa fórmula mágica (o impacto dos números redondos) que diz que ao se juntar 1.000 reais por mês durante 30 anos, você terá 1 milhão de reais ao final do período. E vivemos em uma determinada época histórica em que juntar mil reais é factível para muitas famílias com pelo menos duas rendas. Mas ainda assim, o nível de poupança é baixo. Por quê? Será que as pessoas não querem ficar ricas?
Pelo contrário. Querem. Mas 30 anos é “muito tempo”. Então não fazemos nada. Até que seja tarde demais.
É muito difícil ver o futuro. É mais fácil gastar agora, comer agora, assistir televisão agora. Porque o agora é real, enquanto o futuro é distante – podemos (pensamos nós) lidar com ele depois.
Mas lembre-se que a situação que você está vivendo é o resultado das suas ações passadas.
Tire alguns segundos para pensar nisso.
O que há em sua vida que te desagrada. Você fez algo no passado para mudar isso (mesmo que fosse insignificantemente pequeno – mas consistente)?
Melhor do que isso – como estaríamos se tivéssemos feito mais do que sabíamos que deveria ter sido feito? Onde estaríamos?
E quando acaba o sonho e começa a ação – para transformar o sonho em realidade?
Com o tempo, essas pequenas ações vão trazendo outras, cada vez maiores, cada vez melhores. Isso vem naturalmente. Você se sente pronto para dar o próximo passo.
Meu desafio para você é este:
Escolha um hábito que te incomoda. Algo que você precisa FAZER. (Do “deixar de fazer” vamos tratar nas próximas semanas).
Talvez você precise:
- Comer melhor;
- Exercitar-se mais;
- Estudar mais;
- Acordar mais cedo;
- Dormir mais cedo.
Essas são situações comuns que queremos trabalhar, mas nem sempre encontramos a forma de fazer e acabamos deixando para depois.
Dê-se a oportunidade de começar uma mudança. São sugestões:
- Se você quer comer melhor, primeiro defina o que isso significa. Significa comer mais salada? Significa comer menos? O que quer que seja, dê um pequeno – mas decisivo – passo nessa direção. Adicione uma rodela de tomate, um pouco de cenoura ou uma folha de alface a uma ou duas refeições ao dia. Você é capaz.
- Se você quer se exercitar mais, comece com o menor movimento possível. Se você vai de elevador para o trabalho, vá de escada. Pare o carro 100m mais distante. Desça em uma parada de ônibus anterior à sua tradicional. Chegue em casa e caminhe 10 minutos. Faça uma flexão, um agachamento ou um abdominal. Qualquer coisa que seja ao mesmo tempo factível, realizável e praticamente insignificante.
- Se você quer estudar, comece lendo o primeiro capítulo de um livro. Não mais do que isso. Resolva 1 exercício apenas. Pronto. Se você quer estudar mais, adicione, a cada semana, 5 minutos de estudos diários.
- Se você quer acordar mais cedo, proponha-se a não apertar o “soneca” do despertador. Se você já não o usa, programe o despertador para tocar 5 minutos antes.
- Sobre dormir mais cedo, da mesma forma. Prepare-se para dormir e vá para a cama 5 minutos mais cedo.
Três recomendações para isso funcionar:
- E importante: anote o que você vai fazer e o horário em que vai fazer. Estabelecer horários e anotar tem uma certa mágica que só quem faz conhece. Dê-se a chance de mudar para melhor.
- Anote seu progresso e suas realizações. Saber que você comeu bem ou dormiu melhor nos últimos 3 dias é uma coisa. Ver isso anotado é outra. Além disso, a memória nos prega peças. Um momento diário de reflexão te ajuda a verificar se as coisas realmente aconteceram da forma como você acredita.
- Lembre-se fundamental que você faça isso todos os dias (ou, pelo menos, na esmagadora maioria deles). Uma pequena ação, que não levar mais do que alguns segundos ou minutos para fazer. Mas é indispensável que isso faça parte de sua rotina, e só se atinge isso fazendo-se todos os dias.
Topa o desafio? Deixe abaixo um comentário dizendo qual será sua próxima pequena mudança se você pretende participar ou por que não pretende participar. Combinado?
Abraço e sucesso,
Fernando
Caminhar 20 min na esteira pela manhã
Estar 21:30 na cama para dormir.
Fernando, fui pesquisar o que é Chunking e acho que podemos dizer que se trata de empilhar conhecimento, sedimentando as camadas cada vez mais. O que você acha?
Enquanto eu procurava, encontrei este vídeo do curso “Aprendendo a aprender” da coursera.org: https://www.coursera.org/learn/aprender/lecture/IrqEH/ilusoes-de-competencia
Achei o vídeo muito interessante! Vou querer fazer este tal curso. Mas o que mais me chamou a atenção foram os minutos finais que falam sobre o ambiente de estudo e o vínculo com o conhecimento adquirido. Mindblowing! Isso tem tudo a ver com a dificuldade de lembrarmos certos assuntos na hora da prova!
Durante a leitura deste post lembrei de um livro que estou lendo e gostando muito: O poder do hábito. Vi que você já escreveu sobre ele. Vou ler o post depois.
Bjos!
Obrigada Camila pelo compartilhamento e estou indo ver o vídeo!
Gostei da ideia de micrometas.
A minha, sem dúvidas, é estudar mais.
Tem épocas que estou super firme nos estudos e depois desanimo.
Pois bem, já tenho um planejamento de estudos.
Minhas micrometas serão estudar pelos menos 1 matéria do planejamento
100% concentrada, caminhar após o estágio e evitar assistir novela (isso é um pequeno
desvio).
Adoro seus textos, sempre compartilho no meu facebook 🙂
Obrigada por tantos ensinamentos, espero poder aproveitar cada dia mais.
Att Thaís Consiglio
Eu preciso melhorar muita coisa e estava “desesperada”. Viu o dia passar e não fazia nada. Tenho dificuldade para basicamente tudo que citou. Enfim, meu desafio será tomar um copo de suco verde ás 7:50 da manhã, fazer 10 agachamentos ás 8:10hrs, ler um capitulo de direito previdenciário, iniciando ás 09:00hrs, acordar ás 07:30hrs e ir dormir ás 22:45hrs.
Como disse, preciso mudar muita coisa. rs
Você está de parabéns e está sendo muito valido as suas dicas e já indiquei o blog para outras pessoas.
Obrigada, obrigada e obrigada. Que Deus lhe recompense.
Desafio aceito. Estudar nos finais de semana. Abraço.
Fernando, sempre leio textos e são muito motivadores, eu consigo acordar cedo para caminhar, deixar de comer certos alimentos por um certo tempo, o problema é com as minhas horas de estudo. Nesse mês de setembro tive que readaptá-lo ao horário dos meus filhos, sou eu que levo e trago do cursinho. Dessa forma fico perdida e perco vários dias de estudo. Quando vou estudar, separo todo o material, faço o ciclo das matérias que devo seguir, anoto o meu tempo de estudo, mas não crio uma agenda onde escrevo tudo que tenho a fazer, acho que se eu fizer isso será perda de tempo. Aceitei o desafio! Vou estabelecer minhas micrometas para melhorar minhas horas de estudo!
Soraya, obrigado.
Às vezes, tarefas que parecem nos fazer perder tempo na verdade nos fazem ganhá-lo. Como dito, há uma certa mágica em usar papel e caneta.
Faça a experiência durante alguns dias e me diga como foi, ok?
Abraço,
Acho que estou muito sentimental, chorei. Em vários momentos, sinto-me tão cansada com a rotina do trabalho e de casa, mas preciso persistir, preciso mudar a minha realidade. Assim, desafio aceito! Micro meta: organização e aumento das horas de estudo. Obrigada pelas palavras incentivadoras, elas fazem a diferença nesses períodos de fragilidade. Abraços.
Graciela, aumente aos poucos, organicamente, 5 minutos, 10 minutos por semana. Quanto mais simples for a mudança, mais fácil é adequá-la à sua vida.
Quando esse momento passar, tudo vai ser mais simples. Lembre-se que as mudanças que você constrói agora ficam para sempre.
Abraço e fique firme, ok?
Ótimo texto, valeu mesmo! Vc já ouviu falar do sistema FLY Lady? Tem muito a ver com o que você falou e é direcionado aos cuidados com a casa – coisas de mulheres americanas que não tem empregada doméstica como as sinhazinhas brasileiras. O sistema inicia com uma lista de passos chamados BabySteps que você vai incorporando a sua vida com hora certa e duração já estabelecida e como um passe de mágica, acaba o faxinão de sábado. Ela sugere que vc use post-its – já em muitos casos substituídos pelos aplicativos como TickTick, Wunderlist e o próprio FLY Helper e com um timer à mão vc inicia pelo declutter diário de 15 minutos. Destralhada a casa inteira no seu ritmo, começam os pequenos hábitos para manter a limpeza e organização. Há vários grupos no Yahoo, Facebook e Whatsapp. Vale a pena conhecer. Abraço!
Vamos tentar acordar mais cedo usando as MM e consequentemente ter mais horas de estudo.
Grande abraço prof. Fernando Mesquita.
Meeu deuus!
Esse artigo caou do céu!
Muito obrigado, Fernando!
Estou numa fase da preparação em que me questiono sobre a eficiência dos métodos que tenho utilizado, além de problemas com as MM.
Agradeço o post e parabéns!
Vou adquirir o livro agora!
Wallace, muito grato. Excelente leitura para você.
Abraço,
Boa noite, Fernando.
Para variar, ótimos conselhos sobre criar sistemas e micrometas. Já iniciei os estudos. Realmente, com mais calma e sem metas surreais estudar está mais interessante e incrivelmente minha concentração melhorou muito.
Estou aprendendo com teus ensinamentos que a paciência é a melhor semente para o melhor fruto. Estou estudando sem ansiedade. Mas consciente e com maior eficiência. Essa semana nossos afirmar que o ciclo EARA foi realizado e os resultados foram satisfatórios.
Espero continuar assim.
Obrigada por toda ajuda!!!
Viviane, tudo bem?
Sim, metas realizáveis são muito melhores para nossa autoestima e crescem conosco.
Consciência é a chave do processo.
Abraço,
Boa noite, Professor Fernando!
Seus artigos são sempre uma inspiração. Já faz dois meses que consegui reservar 3 dias da semana para caminhar de 30 a 45 min pela manhã e quem tem me apoiado e me acompanhado é meu esposo. A caminhada está me fazendo tão bem e agora incentivada pelo seu artigo, vou acordar 30 min mais cedo para que eu consiga tornar minhas caminhadas matinais uma rotina diária! Obrigada por esses insigths de ouro. Você é o cara!!!
Cema, que legal. Isso aí. Nada como ter apoio em casa para essas boas atividades.Com certeza vai dar certo. Fique firme, ok?
Obrigado por comentar.
Abraço,
Uma pequena mudança já implementada por mim diz respeito a caminhada diária.
Estava constantemente me cobrando pelo desejo de caminhar ou correr diariamente. Sempre me animava e sempre desanimava. E nunca começava.
Passei a pegar o ônibus para vir ao trabalho na parada que fica a 1 km da minha casa. Pronto, há mais de um mês eu tenho caminhado 1 km por dia. Fantástico!
Algo que quero implementar é a academia. Há um obstáculo financeiro aí, mas espero conseguir implementar.
Iramar, que beleza. É um excelente exemplo de progresso orgânico.
Procure alternativas para a academia. Há muitas formas extremamente eficazes de fazer exercícios sem academia (como usar o peso do corpo, por exemplo).
Fique firme. Os resultados chegarão.
Abraço,
Olá Professor Fernando!
Gostei muito do artigo e vou começar desde já a anotar tudo o que faço. Seus artigos estão cada dia melhores. Parabéns!
Danyelle, muito grato. Bom vê-la por aqui novamente.
Anote mesmo. Parece pequeno – e é – mas faz muita diferença.
Abraço,
Topei o desafio!
Comer menos.
Isso aí, Daniel. Mas lembre-se de ser específico (quanto menos? Pretende reduzir em algum alimento determinado?) e faça reduções graduais.
Abraço,
Vou participar. Acabei de ler o livro “EARA”, estou estimulada. Primeira micrometa: organizar o material de estudo. Fernando preciso de sua ajuda. Meu material está em parte em pastas (por disciplinas), e em cadernos com várias disciplinas, no PC por disciplinas também. Cheguei a conclusão lendo o livro que do jeito que está, não é útil. Apesar de separado está tudo espalhado. Nos cadernos têm muitos resumos bons feitos por mim nos cursinhos, mas raramente esse material é utilizado. Por fim, preciso dar um jeito. Não está me dando resultados. Obrigada.
Elvane,
Uma coisa que eu faço é separar na pasta as matérias que vou estudar para determinado concurso. Por exemplo, se quero o TCU, crio a pasta ‘TCU’ e dentro dela, baseada no edital anterior, verifico os PDFs que possuem o conteúdo correspondente e separo as pastas de Português, Constitucional, Administrativo, Execução Orçamentária etc.
Se não tiver concurso em vista, separe as matérias básicas (Português, Constitucional, Administrativo, Informática, Atualidades, Raciocínio Lógico).
Quanto às matérias e os resumos do cursinho, você poderia escaneá-los e colocar também nestas pastas, caso estude pelo PC.
Esse ciclo EARA é fantástico! Não tenho o livro, mas vi o artigo e comecei a aplicá-lo. Fica beeem mais fácil estudar agora *-*
Bom, espero ter ajudado, rs.
Abraço!
Elvane, como a Aline muito bem colocou, o primeiro passo é organizar a bagunça. É importante você definir o que vai estudar e, a partir daí, separar os materiais. Quanto mais fácil for o acesso a eles, maior a probabilidade de usá-los. Encontre uma forma razoável de dar lógica a eles (separando por disciplinas em fichários específicos, digitalizando…) Faça alguns testes para ver o que funciona e coloque em prática. Qualquer sistema de organização vai ser melhor do que a grande bagunça – e você pode sempre ir adaptando depois. Abraço,
Topei o desafio! A pequena mudança será estudar logo pela manhã.
Boa, Marcielly. Comece com alguns minutos e vá aumentando, ok? Em breve, você vai ver o hábito se instalando.
Abraço,